quarta-feira, 14 de abril de 2010

RAIVA X PAIXÃO

Não nos damos conta, mas somos vítimas de nossos extremos...
Quais?
A RAIVA E A PAIXÃO, por exemplo.
Quando nós estamos com muita raiva, cometemos algumas falhas de personalidade que nos trazem amargas recordações e péssimas consequências futuras...
Neste estágio, alteramos a voz.
Não nos damos conta de que estamos tentando, de forma inconsciente, gritar, até com nosso interior, pedindo calma.
Quando levantamos a voz, estamos gerando um alerta para nós mesmos... que parece dizer: Ei, cara, calma...
Neste estágio, enfarruscamos a testa...

Neste momento nos tornamos reféns de posturas que criam exclusivamente atitudes com as quais nos arrependeremos depois.

Enfim, o extremo raiva é uma postura que precisamos vigiar, policiar para que ela jamais seja nossa companheira.
É óbvio que não se trata de uma missão fácil.

Por outro lado, a paixão também tem o seu lado negativo.
Neste estágio, esquecemos que o brilho do momento é efêmero e que a realidade é bem diferente daquilo que nosso sentimento está analisando, pontualmente, nesta situação.

Neste estágio, o perfume de vida sentido é fruto exclusivo de nosso olfato alterado pelos sinos da paixão.
Neste estágio, o arrebatamento é absolutamente ridículo para quem está em estado de equilíbrio, olhando a cena e o nosso comportamento pelo lado de fora.
Neste estágio, nossas decisões são absolutamente comprometidas pela fantasia que a energia cria e nunca pela percepção da realidade que o equilíbrio traz...

Portanto, não importa se para mais ou para menos, sempre que convivemos com os extremos cometemos erros em nossas decisões impensadas e impulsivas.
As piores que tomei em minha vida sempre tiveram estes dois coadjuvantes como parceiros.
Tanto o estar apaixonado, como a raiva, mostram ausência de autocontrole e, portanto, nunca deveríamos tomar qualquer tipo de posicionamento.
Nada é mais prejudicial do que decidir sem equilíbrio. O sistema nervoso não pode ser nosso companheiro quando estamos decidindo o nosso futuro.

Existe uma frase que precisa ser muito bem entendida e estudada:

NÃO HÁ BEM QUE SEMPRE DURE E NÃO HÁ MAL QUE NUNCA ACABE...

Muitas pessoas usam-na para justificar o fim de uma etapa, de um ciclo e com ela assinam o final, como se vítimas fossem. Não é verdade.
O Mal que acabou é porque aprendemos com ele.
O Bem que não durou é porque ele não tinha conteúdo suficiente para se tornar eterno.
Faltou efetivamente equilíbrio em nossos pensamentos e nas conseqüentes decisões.
O mal acabou porque aprendemos a lição.
O bem acabou porque ele era somente paixão.
Todo ser humano é vitima de seus descontroles.
Quanto melhor ele vive, mais evita conviver com seus extremos.
A isso se dá o nome de equilíbrio.

JAMAIS, CONTUDO, PODEREMOS NOS ESQUECER QUE SOMOS OS ÚNICOS QUE DAMOS VIDA, CONTEÚDO E REALIZAÇÃO AOS NOSSOS SONHOS...
E COMO SEMPRE DIGO: EU SOU DO TAMANHO DOS MEUS SONHOS...

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